A Câmara de Vereadores decidiu na semana que passou pela realização de Sessões Plenárias sem a presença de público pelo período de Situação de Alerta Epidemiológico em função do vírus influenza – A ( H1N1) não permitindo o acesso ao público, inclusive sem a concessão de tribuna livre. Esta medida perduraria por 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias a critério da Mesa.
Em dias de manifestação do movimento Despertamos, que esteve no Legislativo na segunda-feira da semana passada, a medida foi entendida pelos protestantes também como forma de barrar o retorno que pretendiam e fizeram na noite de ontem, 8.
A Comissão de Saúde, Cidadania e Assistência Social do Legislativo, presidida pelo vereador Jarbas da Rosa (PDT), que é médico, se antecipou e emitiu durante a tarde desta segunda-feira, 8, um parecer técnico sobre o Projeto de Decreto-Legislativo que determinava a realização de Sessões Plenárias sem a presença de público. A comissão entendeu desnecessária a medida, pois considera que não há justificativa para fechar a Câmara de Vereadores, pelo fato de o risco de contágio ser baixo, semelhante ao que há em outros locais fechados, ou até mesmo no uso do transporte público.
Recuo em tempo, pois o fechamento das reuniões transparecia mais preocupação com o Despertamos do que com a Gripe.