Claro que existem muitos ‘mas’ de força política e a cartilha partidária socialista, que são barreiras imensas para serem superadas, mas nesta fase de aparecimento de propostas para a eleição de 2014, quando escolheremos novo presidente, o projeto que apresenta o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) vem na linha que tenho defendido neste espaço faz anos. Já escrevi que o Brasil está no caminho de criar uma nova ordem politico/administrativa mundial, que é este misto entre capitalismo e governo de trabalhadores. Tivemos FHC, que estruturou o pais e os governos Lula e Dilma que tiraram da miséria milhões de brasileiros com programas sociais. Eduardo Campos apresenta o projeto que seria este sistema misto, de juntar as duas formas anteriores e dar espaço para os empreenderes e para as pessoas até aqui ajudadas por bolsas. Quando alcançarmos esse equilíbrio, teremos um novo modelo de governo que será seguido por outras nações no século XXI.
A presidente Dilma Roussef (PT) também sinaliza nesta linha. Está até contrariando a cartilha do PT em ações como concessões de estradas, portos, aeroportos para a iniciativa privada. Tem o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que fez dois exemplares governos em Minas, que nos seus programas de TV fala linguagem parecida.
Sobre a simpatia com a proposta de Eduardo Campos, alguém já me perguntou: mas no RS o PSB tem como líder o deputado Beto Albuquerque, que como secretário de governos petistas, caracterizou-se por prometer muita coisa que ficou só no papel. Aqui em Venâncio, o PSB, não conseguiu eleger um vereador e tem figuras ‘rançosas’.
Respondo que isso são questões menores nesta tese de uma nova ordem política.