Desde que abri o assunto candidatos para 2014, várias são as informações. Recebo manifestação de Lucas Malheiros, que foi assessor do vereador Telmo Kist na campanha para deputado estadual em 2010.
“Li em teu blog o post “Trampolim para 2014?” e envio alguns dados para reflexão.
é fato que a campanha para Deputado Estadual e Federal, têm seu início em junho do próximo ano, com o lançamento das pré-candidaturas e as “costuras” de alianças.
Vai recomeçar a discussão sobre o tão sonhado DEPUTADO PARA VENâNCIO. O que penso ser o que falta para coroar o ótimo momento de desenvolvimento que Venâncio Aires vem conquistando, e o ponto de destaque para consolidar a cidade como referência política no Rio Grande do Sul.
O problema, é que enquanto a cidade continuar a colocar mais de 3 candidatos, dificilmente este sonho se realizará.
Vejamos: Em 2010, Alfredo Scherer Neto, Celso Kramer, Telmo Kist, Jandir da Silva e Arnildo Câmara concorreram, totalizando 24.471 votos em Venâncio Aires, dos 44.754 que compareceram para votar; 4.005 votos brancos/nulos; 3.381 votos em legendas e; 12.897 votos para 305 candidatos de fora do município.
Das 5 candidaturas, a de Telmo Kist (PDT), foi quem teve maior votação no estado, chegando próximo dos 15 mil votos em 232 municípios, com todas as dificuldades que o poder econômico impõe. Também foi a que teve maior representatividade regional, com 3.293 votos na região dos vales e 1.247 votos na região metropolitana.
Realizamos um excelente trabalho em 2009/10 construindo o nome de Telmo Kist para Deputado Estadual, sabendo que seria difícil unir o município em um nome de consenso. é a democracia, não se pode impedir. Mas, analisando os números de hoje, em várias projeções, nota-se que Telmo, somados à seus votos estaduais e seus 8.956 votos na cidade, tivesse atingindo 60% do número de votos que as outras candidaturas Venâncio-airenses juntas fizeram, em 1º de Janeiro de 2013, VENâNCIO AIRES ESTARIA ASSUMINDO UMA CADEIRA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, devido a dança de cadeiras no PDT, que era absolutamente natural e previsível.
Apesar da inexperiência, realizamos um trabalho totalmente profissional e político, baseado em grandes campanhas. O resultado fala por si. Aprendi com o dia a dia de campanha, que só se constrói um nome através da repetição, e essa é uma falha crucial que Venâncio comete, pois a cada quatro anos, novos nomes são lançados, e aqueles que já concorreram desistem. Salvo raras exceções, a grande maioria dos Deputados que estão na AL, tentaram mais de uma vez, e alguns até mais de duas para conseguir.
Essas questões precisam ser analisadas. Se queremos um Deputado, um nome de consenso não é necessário, mas também não se pode ter mais de 2 candidatos, e ainda brigando apenas para ver quem faz mais votos em Venâncio. Tem que ser alguém que tenha capacidade de realizar uma campanha organizada em âmbito regional e, de preferência, alguém que já tenha concorrido.
CONTINUIDADE é a palavra certa, se quisermos um Deputado de Venâncio Aires”.