O hoje poderoso Sindicato dos Professores do RS, o Cepergs, foi braço importante do PT nas eleições vitoriosas para a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado, com Olívio e Tarso. O Sindicato, dirigido por lideranças de esquerda mais radical, infernizaram o governo Yeda em defesa de suas reivindicações – justas diga-se -, mas desgastas pelo interesse político sempre atrelado. Tarso venceu a bastou ele assumir para o comando do Cepergs, virar suas armas contra ele. Tarso, que foi Ministro da Educação e da Justiça de Lula, prometeu em campanha aos professores que iria pagar o piso nacional que a governadora Yeda Crusius não chegou a pagar. O governador petista assumiu, mas também não paga o piso, prometendo para o final do seu governo. Também está sendo taxado de “Fora da Lei” pelos sindicalistas do magistério.
Uma luta histórica do magistério contra os governos. Os professores mal remunerados e sem estrutura adequada de um lado e os governadores com caixa raspado de outro.
Mas o que chama atenção nesta nova disputa que se inicia é o Cepergs denunciando que para melhorar os índices da educação, o governo Tarso adotou a medida de aprovar alunos de forma automática. Se assim estiverem agindo, estão mascarando uma situação. Estão enganando a si mesmos e a nós todos. Não é inteligente. Politicamente até pode parecer, mas no aspecto educacional é lamentável.