A advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, que defendeu Dilma Rousseff no seu envolvimento com a guerrilha nos tempos da ditadura militar no Brasil, foi nomeada como integrante de confiança da agora Presidente da República Dilma na Comissão da Verdade, instalada nesta quarta-feira em solenidade de repercussão mundial, no Palácio do Planalto, para investigar abusos contra os direitos humanos no período de 1964/1986. E Rosa Maria adianta que serão investigados somente os militares. Atentados cometidos por guerrilheiros de esquerda não serão levados em conta. O ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias, que também integra a comissão, entende que devem ser investigadas as violações aos direitos humanos dos dois lados. é o que Dilma promete e o que se espera. Caso contrário será apenas revanchismo da esquerda.
Também integram a Comissão da Verdade o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles, o embaixador Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e o advogado José Paulo Cavalcanti Filho.
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