Ontem, no início da tarde, um grupo de lideranças da comunidade, formado por mais de 20 pessoas, foi ao Ministério Público, para um encontro com o Promotor de Justiça, Pedro Rui da Fontoura Porto. A iniciativa foi intermediada pelo Delegado de Polícia, Felipe Staub Cano, e levou apoio ao Promotor, que ingressou com ação judicial para suspender a cobrança de pedágio na praça de Venâncio Aires, nas RSC-287, enquanto a EGR não prestasse serviços de ambulância e guincho e não fizesse manutenção adequada. O pedido foi negado pelo juiz João Francisco Goular Borges, mas Porto já tinha anunciado que recorreria da decisão. O advogado Claudio Dietrich, integrante do Lions Clube, foi o porta voz do grupo, e disse ao Promotor que a comunidade estava solidária com a sua iniciativa e elogiou Porto, que foi o primeiro representante do Ministério Público que se manifestou diante da situação clamada pela população gaúcha.Visivelmente lisonjeado e se mostrando fortalecido pelo apoio, Porto disse que foi uma ação em defesa da coletividade. Se o Estado, ao retomar os pedágios, reduziu em 25% a tarifa, não poderia fazer a cobrança sem continuar prestando os serviços e manter as estradas, reforçou, afirmando que não esperava pela decisão do juiz, que negou o pedido de levantar as cancelas do pedágio até que a manutenção e os serviços fossem retomados. “Esperava uma decisão mais forte do judiciário, mas o entendimento foi diferente”, avaliou Porto.Caciva, Câmara de Vereadores, secretários municipais, OAB, clubes de serviço, lojas maçônicas e empresários, integraram a comitiva.