A campanha política local tem sido quase sem ataques pessoais aos e entre os candidatos. Dos oito nomes da majoritária, nada de polêmico com Vinícius Medeiros e Adilor Adams, a dupla do PSDB; nada com Cesar Schumacher e Rosange Moraes, a dupla do PT; nada com Jarbas da Rosa e Isabel Oestreich, a dupla do PDT. E diria até nada com Giovane Wickert, o vice-prefeito que deixou o PT e se filiou ao PSB para ser candidato a prefeito. O único nome polêmico, como foram os seus dois mandatos de vereador, é Celso Krämer (PTB), vereador candidato a vice-prefeito de Giovane. Ele tem as contas da campanha para deputado estadual em 2014 rejeitadas pelo TRE, com dinheiro recebido do seu partido sem origem. O episódio do Bolsa Família com relatório do MPF, rendeu um depoimento cheio de interrogações da agricultora que mora e trabalha em terras de Krämer. Ela negou doações de campanha, mas fez revelações de que o ‘patrão’ recolheu documentos da família para providenciar o bloco de Produtor Rural, mas até hoje a família, que diz morar oito anos por lá, nunca viu o bloco. Disse também que recebem R$ 500 por mês. Estas interrogações fizeram a executiva do PDT, presidida pelo prefeito Airton Artus, solicitar na quinta-feira aos vereadores do partido pedido de uma CPI no Legislativo para esclarecimentos. E o PDT, com seis vereadores, tem bancada para encaminhar pedido de CPI, que exige assinatura de cinco vereadores.Na sexta a tardinha advogada da campanha de Giovane e Celso, anunciou que a dupla também também decidiu encaminhar pedido de CPI pelos dois vereadores do PTB, mais Duda Kappel (PP), para investigar conduta da prefeitura envolvendo abuso de poder; superfaturamento em contratos e emissão de atestados médicos. Para ter cinco vereadores precisarão contar com assinatura de Telmo Kist, que deixou o PDT e se filiou ao PSD e faz parte da coligação do 40, e algum vereador dos dois do PT ou dos três do PMDB.Na reunião da Câmara de segunda-feira, que foi quente, ninguém apresentou nada. Não creio que sejam instaladas as CPIs. Na verdade isso é uma ‘guerra de bugios’ nestas duas semanas antes da eleição. Que o eleitor esteja atento.
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