Em 2006 a Universal Leaf iniciou o movimento de instalação de processamento de tabaco em Santa Catarina, onde é produzido 30% do tabaco brasileiro – 50% é no RS e 20% no PR. Driblar os 12% de créditos de ICMS na transferência interestadual era o atrativo. Em 2008 a CTA e em 2010 Alliance One seguiram o modelo.Agora em julho a Universal Leaf, que tinha prédio locado em Joinville, fechou as portas lá e concentrou operações em Santa Cruz. Nesta semana a CTA decidiu suspender o processamento de tabaco na fábrica construída em Araranguá. Vai processar seu tabaco todo em Venâncio, mas vai manter lá compra, destala manual e processamento para terceiros. A Alliance One levou sua unidade de processamento de Santa Cruz para Araranguá em 2010 e mudou sua matriz para Venâncio. Nem a vantagem de fugir dos créditos de ICMS de 12% na transferência de tabaco de um estado para o outro e que as empresas do RS não recebiam do Estado, são vantagem diante de dois fatores que o deputado Heitor Schuch (PSB) aponta: o armazenamento do tabaco é complicado próximo do litoral e não adaptação da mão de obra da região do litoral à indústria do tabaco.
Sérgio Klafke
CTA também volta de SC
Em 2006 a Universal Leaf iniciou o movimento de instalação de processamento de tabaco em Santa Catarina, onde é produzido 30% do tabaco brasileiro – 50% é no RS e 20% no PR. Driblar os 12% de créditos de ICMS na transferência interestadual era o atrativo. Em 2008 a CTA e em 2010 Alliance One […]
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