O prefeito Airton Artus (PDT), no final do ano passado e no início deste, desligou quase 40 CCs para se ajustar às necessidades do orçamento. Algumas secretarias também não tiveram titulares nomeados neste início de segundo mandato, com a promessa de em abril completar os cargos e recontratar CCs para algumas funções.
Este enxugamento e freio de mão puxado no início de governo, provoca também situações de desconforto. é sabido que das pessoas que ‘colocam a mão na massa’ numa campanha eleitoral boa parte está investindo trabalho para esperar por algum cargo público depois, como reconhecimento ou retribuição. é assim a política.
Esta contenção no início do segundo governo Airton Artus (PDT) e Giovane Wickert (PT), que tem coligados ainda DEM, PPS, PSC, PR, PSD, PC do B, PHS, provoca desconfortos. Mesmo assumindo o comando da Câmara de Vereadores, para onde a bancada governista levou vários nomes que antes estavam no governo municipal, ainda tem descontentes. Não raras vezes encontro gente dizendo que se decepcionou. Alguns nem por não terem recebido algum cargo, mas por não terem sido chamados para participar de mais nada depois da campanha.
São os problemas com que convivem os eleitos. Acomodar pessoas de confiança em cargos públicos. E não tem lugar para acomodar todos, como no caso de Airton e Giovane que foram eleitos por nove partidos. Artus tem admitido esta dificuldade em contentar a todos e negocia para ter o menor desgaste possível.
Entre os suplentes de vereadores governistas também reina insatisfação, pois todos esperavam que vereadores eleitos assumissem secretarias municipais, abrindo cadeiras para os suplentes no legislativo. O que até agora não aconteceu. Mas penso que vá acontecer durante o governo.