Selvino Heck, ao enviar sua coluna na quarta-feira, anexou duas informações extras que reproduzo:

“A primeira: Em primeira mão, exclusiva, antes que Zero Hora, Correio e outros a publiquem nos próximos dias. Reproduzo mensagem que recebi:

“Recebi hoje a notícia que o Em Mãos III sairá pela L&PM (talvez a editora hoje mais prestigiada e famosa do Rio Grande do Sul, grifo meu) para a Feira do Livro em outubro. O Ivan Pinheiro Machado bateu o martelo. Seria interessante que já fizéssemos a PROGRAMAÇÃO de outros lançamentos, em POA, Venâncio Aires e outros lugares do interior, quem sabe até em Brasília, não é, Selvino? Grande abraço, José Eduardo Degrazia.”

Trata-se do livro de poesias, do qual já falei e escrevi. O primeiro Em Mãos saiu em 1976, com seis poetas e prefácio de Tarso Genro. O segundo, em 2001, com sete poetas e prefácio de Tarso Genro. O terceiro, com os mesmos seis originais, mais Tarso Genro como poeta.

O Degrazia é o organizador. Já disse pra ele que pretendo organizar lançamento em Venâncio, mas quero ‘negociarÂ’ ou garantir a presença do governador. Vamos ver se tudo dá certo.

A segunda, a partir de nota na tua coluna de sábado, sobre a questão do tabaco, as posições do governo federal, etc.

Manchete do Estadão – O Estado de S. Paulo -, de sexta passada, 24.08, A20: “Ministros reagem contra resolução do BC (Banco Central) alinhada com política antitabagista.”

O ministro Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, inclusive, enviou carta para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (aliás, gaúcho e coloradaço), discordando das posições do Banco Central.

E Laudemir Müller, outro gaúcho de Cândido Godói e Secretário de Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), do ministro Pepe Vargas, diz: “Essas medidas (de diversificação) têm de ser adotadas progressivamente. Não há como fazer uma mudança repentina. Uma medida como essa (condicionamento de empréstimos do Pronaf) aumentaria ainda mais as dificuldades dos fumicultores.”

Ou seja, há debates dentro do governo e não há unanimidade, o que significa que as posições do Banco Central não serão implementadas automaticamente”.

O governo parece se acordar – mesmo que lentamente – para o estrago econômico e social que provocaria seguindo conselhos de antitabagistas.