Enquanto os prefeitos chiam e instituem turno único para conter gastos para equilibrar contas diante da redução de repasses federais do FPM, em Brasília todos estão de olho na eleição municipal, como descreve Selvino Heck ao enviar sua coluna semanal.“Aqui, está todo mundo à espera dos resultados do segundo turno. A presidenta Dilma, embora tenha gravado para vários candidatos, sempre quando a base aliada não se enfrenta, só vai a três capitais, nesta ordem: Salvador, Manaus e São Paulo. Não por coincidência, nas três um dos candidatos é do PSDB. A expectativa maior, e não poderia ser diferente, é por São Paulo. Hoje deve sair uma pesquisa. Se ela mantiver a diferença, ou até a aumentar, pró-Haddad, que é o que se espera e o que indicavam até ontem à noite as pesquisas internas, dificilmente Serra conseguirá reverter o quadro. Mas eleição é eleição. O Botafogo não empatou no último minuto no domingo passado, deixando o gosto amargo de que a possibilidade de disputar o título acabou para o Grêmio? Assim como aquela inesperada, improvável e contundente derrota do Inter contra o Atlético Goianiense tirou as possibilidades coloradas para a Libertadores. Enfim, embora torcendo, é bom esperar.
Já em Campinas, o venâncio-airense Márcio Pochmann encostou. Está em empate técnico na pesquisa desta semana. Há chance de vitória.
Por fim, eu e muitos mais do governo estamos tendo cada vez mais dificuldade de entender o julgamento do STF. E que, tudo indica, além de tudo, acaba na véspera do segundo turno. Agora, inesperadamente, começaram as absolvições. Como explicar? Critérios diferentes? Por que condenar uns e inocentar outros, aparentemente metidos nos mesmos problemas? E se eu não estou entendendo, que tenho razoáveis informações e estou perto dos acontecimentos, que dirá o povão! é uma das razões, não a única, porque o julgamento e as condenações têm tido pouca influência nos resultados eleitorais. Pelo menos, até agora”.