O projeto Seu Voto, Sua Voz, da Folha do Mate e Terra FM, que cobre o processo eleitoral desde maio e vai até a posse dos eleitos, em janeiro, iniciou uma rodada de entrevistas com os nomes indicados pelos partidos para concorrer a prefeito.
Na semana que passou foram ouvidos o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), pré-candidato à reeleição, e o empresário Maciel Marasca (PP), estreante em eleição. Hoje será a vez de ouvir o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), às 19h e o ex-vereador e ex-secretário municipal, Cândido Faleiro (PT), às 20h. Durante uma hora com cada um, com a jornalista Leticia Wacholz, vamos contar quem são e como pensam governar Venâncio nos próximos quatro anos, se forem eleitos.

São 169 pré-candidatos a vereador

Com a convenção do PT, no sábado, confirmando a indicação de Cândido Faleiro para prefeito e Sergio Rosa vice, mais 12 nomes para concorrer à Câmara de Vereadores, foram encerradas as convenções partidárias em Venâncio. São quatro chapas majoritárias e 169 nomes para concorrer à vereador, que agora serão encaminhados para a justiça eleitoral para serem homologados, quem estiver em dia com a documentação exigida.
A dobradinha Jarbas da Rosa (PDT) e Izaura Landim (MDB), terá 63 nomes para vereador. PDT, MDB e Republicanos tem 16 cada um e o PSD 15. Giovane Wickert (PSB) e Élida Klamt (PSDB) terão 62 nomes. São 16 do PSB e do União Brasil, 15 da federação PSDB/Cidadania e 15 do Podemos. Maciel Marasca (PP) e Alexandre Wickert (PL) terão 32 nomes ao Legislativo. Os dois partidos apresentam 16 nomes cada um. Cândido Faleiro e Sergio Rosa, ambos do PT, terão 12 nomes do partido concorrendo à vereador. Veja a lista de nomes, de todos os partidos, nesta edição.

Agro faz protesto com tratoraço

O movimento de produtores rurais gaúchos, SOS Agro RS, que começou com 500 produtores e já conta com 20 mil, realizou encontros em Cachoeira do Sul e Rio Pardo no início de julho e nesta quinta, 8, faz um ‘tratoraço’ em Porto Alegre, para marcar o descontentamento com o que governo Lula tem feito pelo setor depois da enchente de maio.
Na semana que passou Lula anunciou Medida Provisória de R$ 1,6 bilhão de apoio ao agro gaúcho atingido pelas enchentes. A expectativa do setor era de anistia das dívidas de agricultores que perderam casa, galpão, máquinas e muitos até a terra das lavoras, levados das propriedades às margens dos rios pelo estado, na enchente de maio. O governo ofereceu 30% de desconto para quem quitar suas dívidas, ou alongar os parcelamentos.
O deputado federal Heitor Schuch (PSB), que é da bancada governista, defende a anistia, pelo menos para agricultores familiares e exemplifica: um produtor que financiou um trator em 60 meses e perdeu a máquina na enchente, como vai quitar a dívida à vista, mesmo com 30% de desconto, ou alongar as parcelas? Ele precisa de anistia da dívida e incentivo para comprar uma nova máquina e apoio para voltar a produzir alimentos.
No domingo à noite, no Canal Livre, na Band, o governador Eduardo Leite (PSDB) elevou o tom com o governo federal. Leite, que vinha dialogando e buscando resolver os impasses, cobrou mais efetividade do governo Lula. “São feitos muitos anúncios de recursos, muita propaganda do governo, mas na ponta, para quem foi atingido pelas enchentes, muito pouco chega”, cobrou o governador.