O assunto já foi tema de discussão em outros tempos, e agora, quando se trata da polêmica das tipuanas plantadas no centro da cidade e em vários outros pontos, volta à tona. E seria uma medida bem aceita por todos os venâncio-airenses. Sabemos que as tipuanas, arvore de origem argentina, que cresce rapidamente e oferece frondosa sombra, tem raízes vorazes, na mesma proporção em que cresce e provoca estragos nos passeios públicos e prédios. Se discute a retirada das árvores, ou um programa de contenção de suas raízes através da engenharia.
Nesta semana a reportagem da Folha, que vem tratando do tema, mostrou que o empresário Milton Schmidt retirou as tipuanas no passeio público de sua empresa, mediante licença como argumentou. No lugar das tipuanas vai plantar árvores nativas e entre elas a erva mate, árvore simbolo do nosso município e que fornece a matéria prima para o Chimarrão, que é o selo que identifica Venâncio no Brasil e no mundo.
Ah que maravilha se fosse viável um programa para plantar pés de erva mate em todos os passeios públicos da cidade. Cairia como uma luva no ego de todos os venâncio-airenses, ainda mais agora que a Administração Municipal inicia um programa de incentivo para o plantio de erva mate nativa para recuperar a produção no município.
Mas, pelas informações iniciais do engenheiro agrônomo Fernando Heissler, secretário da Agricultura e que acumula o Meio Ambiente, o plantio da erva mate já foi testado na cidade e o terreno não é propício. Sabemos que a erva mate desenvolve bem na terra vermelha e não aceita bem a terra arenosa e argilosa, que tem do Castelhano pra cá. Mas já vi belos pés de erva mate na terra arenosa da região de Tangerinas e outras localidades.
Não valeria a pena testar um programa especial para darmos este charme para a nossa cidade e sua tradição do chimarrão?