A publicação da prestação de contas de candidatos na eleição municipal gerou polêmica. A primeira divulgação foi só da prestação de cada candidato, o que deixou muitas dúvidas e virou motivo de piada nas rodas de política e de amigos. Nas majoritárias Airton registrou receita de R$ 222 mil e gastos de R$ 215 mil. Nilson Lehmen registrou receita de R$ 280 mil e gastos só de R$ 39 mil.
Entre os vereadores, Eduardo Kappel (PP) com R$ 25 mil foi quem declarou o maior gasto de campanha. Hélio Artus (PDT) e Arnildo Câmara (PTB) tiveram o menor gasto registrado, com R$ 2 mil.
O Chefe da 93ª Zona Eleitoral, Eduardo Contador Mosman, faz esclarecimentos sobre as contas. Ele explica que essa foi a prestação só dos candidatos, mas faltava acrescentar a prestação dos comitês financeiros das campanhas.
Assim, nas contas de Airton ainda faltam R$ 6,5 mil de gastos estimáveis. Nas contas e Nilson Lhmen (PMDB) além dos R$ 39 mil declarados como gastos pelo candidato, somam-se mais R$ 224 mil do comitê financeiro da coligação e 7 R$ mil de gastos estimáveis, conforme reportagem publicada ontem pela Folha.
Airton (PDT) se reelegeu com gasto de campanha declarado de R$ 222 mil ou R$ 8,18 para cada um dos 27.154 votos que fez. Nilson Lehmen (PMDB) teve gasto de R$ 280 mil, R$ 17,60 para cada um dos 15.948 votos que fez. O prefeito reeleito teve um custo de 50% para seus votos em relação ao seu opositor.
Dos vereadores os gastos também estavam sem os repasses dos comitês. Hélio Asrtus e Arnildo Câmara citados com gastos de R$ 2 mil tem mais. Arnildo teve total de R$ 3,8 mil e Hélio R$ 7 mil.