Em reunião da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) dirigida por Nelson Nunes, Conselho Comunitário de Rodovias Pedagiadas (Corepe) trecho do Vale do Rio Pardo, presidido por Luciano Naue, e lideranças da região, penso que foi encontrada uma luz para a duplicação da RSC-287, trecho da BR-386, em Tabaí, até Santa Maria. A rodovia que corta o Vale do Rio Pardo em direção ao Centro do Estado, está congestionada e precisa de duplicação. Um projeto calculado em R$ 300 milhões. Como RSC, com pedágio que gera R$ 1 milhão por mês para investir, não vai sair duplicação. E os cofres do estado não tem nada. A rodovia corta todo o centro do Rio Grande do Sul até São Borja. A partir de Santa Maria, a estrada já é a BR-287. De Santa Maria pra cá são 241 quilômetros, dos quais 149 km, de Tabaí até Paraíso, sob concessão da EGR, com pedágios em Venâncio e Candelária.Repassar este trecho para a União, tornando toda a 287, conhecida como a Estrada da Integração, numa BR, foi um caminho apontado no encontro, possibilitando que a rodovia seja incluída nos programas de concessões de rodovias que o governo federal está preparando.Olhando o mapa gaúcho é fácil perceber que da capital estradas duplicadas seguem em quase todas direções. Para o litoral, pela Free Way. Para a Serra, pela BR-116 e o braço da RS-122, no Vale do Caí. Para o Sul, a duplicação da BR-116, em direção a Pelotas e Rio Grande. Para o Vale do Taquari e Planalto, com a BR-386. O Vale do Rio Pardo e Centro do Estado, tem acesso, a partir da BR-386 em Tabaí, pela RSC-287 com pista simples. Transformar esta rodovia em BR duplicada, penso ser o caminho para termos estrada que suporte o fluxo de tráfego de cargas com a volumosa produção industrial e primária da região e permitirá um desenvolvimento ainda maior do Vale.é uma luta para todos assumirmos.

Foto: Alvaro Pagoraro / Folha do MateCapacidade de tráfego da rodovia está completamente esgotado
Capacidade de tráfego da rodovia está completamente esgotado