O prefeito Airton Artus (PDT) tem alertado o governador Tarso Genro que o quadro não é a maravilha que muitos petistas do núcleo central pensam ser. No encontro com Tarso, o vice-prefeito Giovane Wickert, obviamente destacou realizações do governo em Venâncio, mas alertou para a necessidade de avançar muito nas ações de governo. Giovane reivindicou mais presença do estado na agricultura, ampliando atendimento com maquinário e programas de apoio ao agricultor. Wickert apresentou uma reivindicação, que me parece ser o principal problema de infraestrutura no interior de Venâncio hoje: a defasada rede elétrica de 40 anos atrás. A rede monofásica limita os produtores rurais em empreender e inovar. Instalar rede trifásica dará um novo impulso ao homem do campo.
O vice-prefeito, que vai concorrer a deputado estadual pelo PT, e precisa ter argumentos fortes de campanha, também cobrou agilização no burocrático andamento de obras de pavimentação. Já existe temor de que o asfalto anunciado para Santa Emília possa não acontecer neste ano. O prefeito Airton e o vice Giovane cobram para abril o início de obras.
Uma outra realidade levantada por Giovane foi de que a Fepam, por exagerada burocracia, entrava o andamento de projetos importantes em todo Estado. Em Venâncio vários empresários dependem só de uma assinatura para concluir processos de licenças ambientais e esperam por meses, atrasando seus projetos, seus investimentos e a geração de riquezas e empregos.
A posição de Giovane se alinha com o posicionamento do PT local na escolha do presidente da sigla no RS. Quando a maioria ‘conservadora’ do PT, que faz reunião para organizar uma reunião que vai tratar de uma reunião, elegeu o contestado ex-prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, o PT de Venâncio votou em massa no prefeito reeleito de Canoas, Jairo Jorge, apostando num PT mais ‘progressista’.