De volta de viagem socialista por Cuba e França, o governador Tarso Genro se depara com decisão do Tribunal de Justiça que suspendeu liminarmente os efeitos da nova alíquota previdenciária de 13,25% para os servidores públicos, aprovada pela Assembleia. Volta a valer 11%. O STF, por liminar, não acatou ação do governo Tarso para não pagar o piso nacional dos professores, por considerar o reajuste ilegal.
Na saúde o sindicato dos médicos cobra do governador o não atendimento da lei dos 12% da receita corrente líquida para saúde. Tarso tem proposta de 8,5% no orçamento de 2013, que ainda é mais do que os governos anteriores. Nos municípios são18% e que precisam ser cumpridos pelos prefeitos. O problema dos Estados é a máquina pesada. Enquanto os municípios tem menos de 50% em folha de salários, cumprindo assim com os 25% para educação e 18% para saúde, os estados comprometem bem mais da metade do dinheiro com salários. Não sobra para educação, saúde, segurança. Investimentos? Só com dinheiro emprestado.