Capitaneados pelo Cpers, que estava meio ‘enferrujado’ para fazer greve, 40 categorias de servidores estaduais fizeram passeatas, protestos e decidiram fazer greve de três dias como alerta ao governador Sartori pelo pagamento em dia dos salários, o que é um direito sagrado de todo trabalhador.Mas o movimento tem fundo político forte. As bandeiras amarelas do Cpers durante quatro do governo Tarso não tremularam tanto nas ruas, mesmo sem ter recebido o piso nacional prometido por ele em campanha. As bandeiras vermelhas da CUT e partidos de esquerda, que no domingo estavam guardadas no armário, quando o Brasil protestou contra a corrupção nos governos Lula e Dilma, estavam fortes contra Sartori que não tem dinheiro. São as incoerências que a politica provoca. Quem calou diante de protestos contra a roubalheira no governo federal, protesta e quem sabe quer ver preso, um governador que não tem dinheiro para pagar nem os salários em dia.Sartori, que não pensa em agradar por agradar, anuncia que vai cortar o ponto. Também é justo. Se não trabalha, não recebe.E os alunos que são os maiores prejudicados? Ah…o alunos são só um detalhe para quem quer fazer greve com fins políticos. Menos mal que em Venâncio os professores tem mais consciência. Só as escolas Zilda no bairro Gressler e a São Luiz em Santa Emília, não tem aulas. As demais terão aulas normais, pensam nos alunos, nos pais e no seu compromisso maior.