Em abril de 2011, quando acompanhei a comitiva de Venâncio que esteve na Hannover Messe, no centro-norte da Alemanha, participamos com o prefeito Airton Artus, o então secretário da Indústria e Comércio, Vilmar de Oliveira, e o presidente da Caciva, Odilo Wacholz, da abertura do evento, onde estavam dirigentes de Estado. Na oportunidade o governo alemão anunciou que estava convidando o Brasil para ser país parceiro da feira em 2013, por conta da vastidão de terras para produção de energia renovável, um dos ícones da Feira de Hannover. O então ministro da Ciência e Tecnologia, Aloisio Mercadante, afirmando que o Brasil tinha espaço ampliar muito a área agrícola e duplicar a produção, aceitou o convite e disse que depederia somente da presidente Dilma autorizar recursos, pois significava levar 300 empresas brasileiras para um pavilhão só do Brasil em Hannover.
A autorização não deve ter saído, pois recebi ontem o boletim mensal eletrônico da Feira de Hannover anunciando que a edição de 2013 terá como país parceiro a Rússia, o gigante da energia. O tema central da Hannover Messe 2013 – “A indústria integrada”, mostrará a crescente integração entre todos os setores da indústria e da partilha de dados e informações em tempo real que exigem novas estratégias e colaboração entre diferentes empresas e setores.O potencial de investimento oferecido pelo mercado russo está provando ser um grande atrativo para os expositores e visitantes. A Rússia vai declarar 2013 o Ano da Sustentabilidade – um tema que está ligado a Hannover Messe, de muitas maneiras diferentes, explica o boletim.