Celso Krämer (PTB), um dos grandes produtores de tabaco em suas propriedades em Linha Taquari Mirim, como vereador de oposição, em dois mandatos, se caracterizou por embates acalorados com o governo Airton Artus (PDT) e Giovane Wickert (PT). Também bati de frente com o vereador, ppor ações suas, mas especialmente pelo seu comportamento.Nesta semana visitei o agora vice-prefeito Celso Krämer (PTB), atendendo convite que me fez na estreia do Pé na Estrada, dia 4 de março, no bairro Coronel Brito. Durante o chimarrão Krämer falou do seu comportamento agressivo no Legislativo, justificando que precisava se impor como voz forte de oposição. “Sou um colono e os meus gritos podem ter passado dos limites”. Agora como vice-prefeito diz que seu posicionamento é outro. “As pessoas que me julgavam pelo meu comportamento na Câmara, não me conhecem; sou trabalhador, um agricultor, sou do bem e vou mostrar isso no governo”, me disse ele, se mostrando satisfeito com o que a Administração Municipal já conseguiu recuperar de estradas e citou que recebeu ligação de Adalberto Hamester, da Chimatur, elogiando as estradas do 9º Distrito, onde Krämer mora.Destacou também que ele, o prefeito Giovane – com quem ressalta ter um ótimo entendimento – e os secretários, batem ponto todos os dias, como os demais servidores, mesmo no seu caso, como vice, não precisar cumprir horário.Krämer se preocupa com o orçamento. Além dos R$ 13,8 milhões de déficit – despesas previstas que não tem receita projetada – ele cita que o orçamento tem vários outros ‘buracos’, estimados inicialmente em R$ 40 milhões pela secretária da Fazenda, Jeanine Benkenstein, e que hoje são anunciados em R$ 38 milhões. Me citou como exemplo o caso dos repasses para o hospital. Em 2016 foi de R$ 14,5 milhões, mas só tem R$ 13 milhões previstos para este ano. “E o hospital não vai aceitar receber R$ 1,5 milhão a menos do que o ano passado. Temos que dar um jeito”, disse Krämer, citando ainda casos na educação onde também não existe receita para cobrir os compromissos projetados, como na educação infantil, que tem recursos para funcionar só até junho.Minha divergência com Krämer sempre foi por ações e comportamento. Se elas no governo forem boas e positivas, melhor para todos, especialmente para o Município.