Nesta semana conversei com o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) onde ele citou o projeto de macrodrenagem que está encaminhado para buscar recursos do governo federal, que lançou o programa Novo PAC Seleções, com inscrições de projetos até 31 de março. A projeção do investimento em Venâncio é de até R$ 50 milhões, para obras que consigam resolver as inundações que as chuvas mais fortes provocam na parte baixa da cidade, especialmente no entorno do estádio Edmundo Feix, por onde corre a sanga do Cambará, e na região do Sesc, na Jacob Becker, até o antigo posto de Saúde Central, na Visconde do Rio Branco, por onde corre a sanga do Arrozal, as duas canalizadas faz algumas décadas.
Com o crescimento da cidade para a parte mais alta, trazendo junto a pavimentação, cada vez mais água escorre para as bocas de lobo e entra nas galerias das sangas canalizadas, que não vencem o volume de água cada vez maior e transbordam, inundando cada vez mais casas e empresas na cidade baixa, provocando muitos prejuízos. “Esse não é um projeto de governo, ele é um projeto de Município”, cita Jarbas, pois é uma obra que vai passar por vários governos até estar concluída.
O prefeito referiu alguns gargalos, como na rua Silveira Martins onde a sanga do Cambará tem um ponto onde termina uma galeria de 3 x 2 metros e começa uma canalização com canos de 1 metro. É impossível dar conta. Jarbas também lembrou que na galeria construída pela Avenida Rupperti Filho, desde a Senador Pinheiro Machado até a Reinaldo Schmaedecke, são 4x 2 metros e antes de ser asfaltada esta rua, no ano passado, bombeiros percorreram a galeria, que não está entupida como muitos imaginam.
O consenso é de que esta macrodrenagem é necessária e urgente. A proposta inicial de Jarbas é construir uma segunda galeria nos canais das sangas do Cambará e do Arrozal, no trecho mais baixo da cidade, para dar vazão para a água da chuva para a várzea do arroio Castelhano.
Fenachim vai abrir à tarde
Na conversa com Jarbas, ele também falou sobre a abertura oficial da 17ª Fenachim, no dia 1º de maio, que não será pela manhã, como de costume. A festa abre pela manhã mas a solenidade de abertura será às 15h, no Parque do Chimarrão, horário que facilita a presença de autoridades convidadas.
O prefeito e o deputado Airton Artus (PDT) articulam a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), que ainda não visitou a Fenachim. Na 15ª, em 2019, não veio. Na 16ª, em 2022, estava licenciado e passou o cargo para o vice, Ranolfo Rodrigues Júnior, que esteve na festa. No ano passado, com a grande enchente a festa não foi realizada. Agora vai acontecer a 17ª Fenachim. Oportunidade para o governador vir à Venâncio visitar a festa e anunciar alguma obra, como é de praxe nas visitas de governadores anteriores, Yeda, Tarso e Sartori, em vi sita à Fenachim. Um convênio para asfaltar a estrada de Linha Picada Nova, da RSC-287 até o frigorífico Bom Frango, seria um bom anúncio.
Vereadores ativos em Brasília
A comitiva de oito dos 15 vereadores de Venâncio, que viajou na terça, 11, para Brasília, está ‘gastando a sola do sapato’. Individualmente ou em grupos, visitaram gabinetes de deputados, senadores e ministérios.
A primeira boa notícia, no primeiro dia, foi do vereador Diego Wolschick (PP), que recebeu do deputado federal Covatti Filho (PP) confirmação da destinação de R$ 500 mil em duas emendas para Venâncio. Uma de R$ 300 mil para o hospital e outra de R$ 200 mil para a Associação Esperança Azul, que dá assistência à autistas e suas famílias.
Os vereadores tiveram ontem mais um dia de muitas visitas anunciando mais emendas (veja nas páginas ao lado) e seguem hoje em Brasília, buscando mais contatos e retornar na sexta, com recursos recursos importantes. Até ontem já eram R$ 2,5 milhões anunciados.
Notinhas
- Nesta semana, quando assumiu o Ministério da Saúde, Alexandre Padilha, que fora ministro da Saúde de Dilma, disse que o governo vai criar um novo modelo de custeio dos atendimentos pelo SUS. Hoje de cada R$ 100 gastos pelos hospitais, o governo paga R$ 70. O governo Lula já gasta mais do que arrecada, mas o anúncio de Padilha gera expectativa positiva na saúde pública do país.
- O prefeito Jarbas da Rosa, médico, também ouviu com expectativa a promessa de Padilha. Reformular o teto MAC seria a solução mais simples e prática para os hospitais que atendem pelo SUS, entende Jarbas. Hoje o hospital recebe R$ 12 milhões anuais pelo teto MAC, que não são suficientes para o atendimento realizado pelo SUS.
- Deputado Edivilson Brum (MDB), ex-prefeito de Rio Pardo, destinou emenda de R$ 150 mil para o projeto do santuário de Nossa Senhora Aparecida, que será construído junto a gruta da santa no Cerro do Chileno, em Vale Verde e que já recebe muitos visitantes. A deputada Kely Morares (PL), ex-prefeita de Santa Cruz, destinou R$ 100 mil. O prefeito Ricardo Froemming (MDB) tem grande expectativa em fomentar o turismo com este projeto.
- Na segunda, 10, a Frente Parlamentar em Defesa das Agroindústrias, proposta e presidida pelo vereador Eligio Weschenfelder (PSD), o Muchila, visitou a agroindústria Scheibler em Vila Santa Emília, que produz melado, schmier, geleias. A família Scheibler é a única agroindústria da sua área ainda em funcionamento, referiu Muchila. Dos 10 vereadores da Frente, além de Eligio, foi o vereador Diego Wolschick (PP), que iniciou um movimento de apoio ao setor, antes de Eligio propor a Frente Parlamentar.
Manchetes do X
- O Globo: IPCA: preços sobem 1,31% em fevereiro, maior patamar para o mês em 22 anos
- Gazeta do Povo: Inflação vai a 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês em 22 anos
- Jovem Pan: Jair Bolsonaro reafirma que será candidato em 2026
Estadão: Ao indicar a advogada pessoal de Gleisi para o STM, Lula mostra que, num governo do PT, a degradação institucional motivada por interesses pessoais ou políticos sempre pode ir mais fundo - Folha S. Paulo: Governo Lula expande publicidade e pode alcançar R$ 3,5 bi em contratos. Correios têm licitação de R$ 380 milhões aberta após anos sem investir; órgãos citam necessidade de informar e competir no mercado
- GZH: RS teve 18 mil afastamentos do trabalho por ansiedade e depressão em 2024, diz estudo
