Menos partidos, menos problemas
Menos partidos, menos problemas

No sábado pela manhã o presidente da Câmara de Vereadores, Telmo Kist (PDT) fez palestra na Escola de Líderes, falando sobre o Poder Legislativo. Os jovens tiveram oportunidade de ver com clareza o que é o Poder Legislativo, quais as suas tarefas, o que pode e o que não pode fazer um vereador. Além da exposição didática apresentada em telão, Telmo, que é comunicador experiente, expôs também algumas posições pessoais, e uma me chamou atenção. Citou o excesso de partidos como causa de muitos problemas, na medida em que pequenos partidos, sem conseguir eleger representações fortes, se limitam a negociar tempos de TV e rádio, por cargos e dinheiro, passo inicial de problemas e corrupção no setor público.

Telmo defende que deva ser reduzido o número de partidos, e cita que existem três linhas maiores de ideologias. PSDB, DEM e parte do PP da linha liberal, que defende presença mínima do Estado. PMDB, PDT, PSB da linha de centro, que defendem a intervenção do Estado na economia, quando necessário. E na outra extremidade o PT e partidos mais radicais de esquerda, que defendem o socialismo, com a presença forte o Estado em tudo. Uma boa tese.

Tivemos dois governos neoliberais do PSDB e estamos no terceiro de esquerda do PT. Vem aí o de centro? Não é por nada que o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) é apontado como a grande novidade em 2014. O PDT está com ele. O PMDB, se ver a coisa feia com Dilma, se bandeia logo também.