O movimento de rua que explodiu no Brasil em junho de 2013, um ano antes da Copa, chacoalhou o país. Fez governos se debruçarem sobre si mesmos, quando viram que o movimento não tinha pauta de negociações, como se fosse uma greve classista. E, junto com esse movimento, que quer um Brasil mais decente, veio infiltrada a violência, de criminosos que se aproveitam das aglomerações em massa nas ruas, para promover depredações e violência, os chamados black blocs que aparacem encapuzados.
No final de semana, no Rio de Janeiro, um cinegrafista da Bandeirantes foi atingido por um rojão/bomba jogado por um black bloc e morreu quatro dias depois. Foi preciso morrer alguém para que atitudes fossem tomadas, como o anúncio de ações policiais mais fortes no acompanhamento dos movimentos de rua. Que caminhões do exército patrulhem as ruas nos movimentos pacíficos e recolham todos os encapuzados infiltrados.
Por todos os lados leio cobranças da nossa já conhecida deputada Maria do Rosário (PT), Ministra dos Direitos Humanos. Quando é a polícia que mata bandido, ela é a primeira a bradar por direitos humanos, cobrar justiça e condenar a violência. é cobrada a mesma postura de Maria do Rosário quando bandido mata um trabalhador no exercício de suas funções. E ela fez esta defesa. Mas Maria do Rosário ficou com a ‘marca’ de defender direitos humanos para bandidos.