A negociação de reajuste de salários e vantagens dos trabalhadores na indústria do tabaco, já teve acordos fechados em todos os municípios, menos em Venâncio Aires. O presidente do Sindicato local da categoria, Rogério Siqueira, defende um reajuste de 9%, com o qual se comprometeu com os associados, enquanto que a indústria oferece 6%, elevando o piso dos trabalhadores temporários para R$ 809,00.Santa Cruz e Venâncio, onde estão a maioria das linhas de processamento de tabaco, concentram 70% dos trabalhadores temporários do Sul do Brasil. Araranguá, em Santa Catarina, e Rio Negro, no Paraná, tem o restante. Nos demais municípios são trabalhadores efetivos, principalmente no campo. Em Santa Cruz, a assembleia do Sindicato aprovou, com votação apertada, o acordo. Em Venâncio o assunto ainda está em aberto. Se não houver acordo, a informação que tenho é de que vai continuar valendo o piso salarial em vigor até aqui, sem os 6%.
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