Na votação do dia 27 de março, quando a oposição, por maioria de votos 5×4, aprovou a redução de escolaridade, foram contrários os vereadores governistas do PDT, Hélio Artus e João Carlos Schimuneck e os vereadores de oposição Izaura Bergmann Landim (PP) e Nilson Lehmen (PMDB).
Agora, para derrubar o veto do prefeito, Izaura e Nilson saíram de licença, assumindo em seus lugares os suplentes Renato Martins (PP) e Elstor Hackenhaar (PMDB) que votaram com a oposição, contrariando o voto dos titulares que substituem. Uma saída para ‘salvar’ Nilson e Izaura de destoarem da oposição se votassem a favor do veto e de não se ‘queimarem’ em mudar de voto para acompanhar a oposição na derrubada do veto.
No confronto de forças políticas, a oposição deu mostra de sua superioridade na Câmara, derrubando o veto do prefeito derrotando governo. Mas deve estar preparada também para enfrentar o desgaste que está ‘vitória’ vai trazer. O assunto ainda vai ganhar repercussão regional estadual se não nacional. Um ‘presente de grego’ que Venâncio Aires não merecia nesta Páscoa.