Ontem, pela primeira vez desde a campanha da eleição municipal de 2012, falei pessoalmente com Nilson Lehmen, vereador na legislatura passada, que concorreu a prefeito pelo PMDB. Durante um chimarrão aqui na Folha, Nilson falou das agruras de uma campanha, das posições que o calor do debate impõe ao candidato, da vigilância necessária com os interesses muitas vezes escusos de integrantes de uma campanha etc. Resumindo, entendi, como escrevi muitas vezes na campanha, que Nilson, um bom moço, fazia coisas que não eram da sua personalidade, mas que foram-lhe impostas. Disse-lhe que tomasse como lição, pois quando o homem se deixa levar por outros, sem reagir, corre grandes riscos.
Colocados os pingos nos ‘is’ e uma pedra sobre o que passou, Nilson contou da sua vida pós-eleição. Ele atua como assessor parlamentar do deputado estadual Edson Brum (PMDB) e segue seu curso de direito na Unisc, onde se forma neste ano e quer iniciar Mestrado. Ele reagiu sobre o assunto candidatura. Me disse não está apenas ‘surfando a onda da imprensa sobre candidatos a deputado’. Afirmou que no recente encontro da Juventude do PMDB em Gramado, teve seu nome aprovado para concorrer a deputado federal em 2014 e que está disposto a concorrer.
Lehmen sabe que é uma ‘cartada’ grande. Disse que tem disposição de concorrer sim, mas que antes quer apoio do partido e saber quem será o candidato a governador – e ele defende o nome do ex-prefeito de Caxias José Ivo Sartori, como o nome da vez dentro do PMDB – e seus compromissos de campanha.
Nilson também trabalha a eleição de 2014, mas de olho em 2016, onde é o nome mais provável do PMDB para concorrer na prefeitura novamente. Com uma grande votação para deputado, mesmo que não consiga se eleger, fortalece sua candidatura a prefeito. Assim como corre riscos se fizer uma baixa votação.