No conceito popular muitos vereadores são questionados por sua principal ação como legislador ser a dar nome de ruas e prestar homenagens. Entendo que isso também é preciso, mas é preciso ter cuidado também. Lembro que no Acesso ao Bairro Grão Pará, quando a Câmara aprovou denominação, surgiu logo depois a informação de que já haviam duas denominações anteriores, também aprovadas pela Câmara, no século passado. Na segunda-feira a Câmara teve novamente uma seção de aprovação de nomes de ruas. Três do vereador Marcolino Coutinho (PTB) e duas do vereador Wilson Puthin (PP). Coutinho denominou de estrada Ricardo Lopes Coutinho, seu pai, a via pública que vai ao Canto do Cedro. Mas é outra denominação proposta pelo vereador e aprovada, que gera polêmica. Marcolino nomeou de rua Octávio Adriano Klafke a estrada principal de acesso ao Distrito de Vila Arlindo. Uma justa homenagem ao já falecido líder sindical Octávio Klafke, parente distante, que é daquela localidade, fundou e presidiu o STR em Venâncio, presidiu a Fetag e foi vice da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag. Mas, a rua já tem nome oficial. Ontem pela manhã o ex-vereador Hélio Fredrich (PT) me ligou para informar que em agosto de 2000, fomos pesquisar e foi dia 16, teve aprovado dois projetos na Câmara, denominando a rua de acesso a Vila Arlindo, como Cristóvão Simon, pai do empresário Ilo Simon e a estrada transversal, que passa defronte a igreja, de Walter Jungblut, pai de Arthur e vó de Yegor Jungblut. Os dois nomes foram escolhidos pela comunidade de Vila Arlindo, que teve Hélio como representante legal para levar o projeto ao Legislativo.
é preciso ter mais atenção no legislativo para que estas gafes não sejam cometidas, pois provocam constrangimentos, inclusive familiares e comunitários. Hélio Fredrich, que saiu em viagem, me disse que essa é a ‘cereja’ do bolo de gafes da atual Câmara de Vereadores.