Notas* Base aliada de Dilma se reduziu ao PT, PC do B e parte PDT, mais os votos dos radicais do PSOL. O restante se posicionou como oposição.
* Os três pedetistas gaúchos se dividiram. Afonso Mota votou contra o impeachment, Pompeo de Matos se absteve e Giovane Cherini foi expulso do partido por votar a favor. * Os sete do PT votaram contra e todos os demais 21 a favor. Pelas manifestações, o eleitor vai cobrar caro de Pompeo e Mota pelas suas posições.
* Nossos deputados mais votados em Venâncio, Heitor Schuch (PSB) e Sérgio Moraes (PTB) votaram pelo sim.
* Só nos Estados da Bahia e Ceará o ‘não’ foi maioria. No Piauí e Acre empatou. Nos outros 23 estados o ‘sim’ venceu.
* Votação nominal permitiu conhecer os deputados do Brasil. Foram ao plenário 511 dos 513 deputados. Penso que retrataram exatamente o que é o povo que representam. Muitos deputados sérios e competentes, muitos radicais de esquerda, outros de direita. Muitos analfabetos políticos e por ai vai. Foi um choque de realidade.
* Cuspida de Jean Wyllys (PSOL-RJ) no rosto do deputado Bolsonaro (PSC-RJ), dois radicais, mostrou uma outra realidade do nosso país. Wyllys representa uma siginifcativa parcela da população que quer respeito, mas não sabe respeitar.
* No Senado o Rio Grande terá dois votos sim, de Ana Amélia Lemos (PP) e Lasier Martins (PDT) e um voto não, de Paulo Paim (PT). Ana Amélia é cotada para ser relatora do processo.
* Vencido, o PT vai pregar Diretas Já, por uma nova eleição, apostando sua fichas em Lula.