Semana passada o prefeito Airton Artus (PDT) me mostrava números projetando redução de R$ 1,796 milhão do FPM e R$ 1,667 milhão do ICMS, as duas principais fontes de receita dos municípios. Paralelamente a folha de vencimentos só cresce, com os reajustes anuais, e a contratação de profissionais para atendimento na rede de saúde pública e escolas de educação infantil. E esta é a grande queixa dos prefeitos: União e Estados repassam serviços aos municípios, mas não os recursos necessários.Relatório resumido da execução orçamentária, publicado na Folha nesta semana, mostra que o aperto é grande. A receita inicial do orçamento para 2016 era prevista em R$ 210,3 milhões e atualizada está em R$ 226,3 milhões. Até agosto, segundo quadrimestre, a receita realizada era de R$ 141,3 milhões. A despesa inicial foi orçada em R$ 210,3 milhões e a atualizada já está em R$ 242,6 milhões. A despesa já paga está em R$ 114,4 milhões. O prefeito Airton Artus (PDT) vai ter que fazer mágica para fechar as contas.Da Receita Líquida Corrente de R$ 153 milhões foram gastos com folha de salários R$ 76 milhões (49,64%), beirando o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 51,30%. O Limite Máximo pela LRF é de 54%.Na microrregião, conforme balanços de janeiro a agosto, publicados nos últimos dias na Folha, Passo do Sobrado tem receita atualizada estimada em R$ 22,2 milhões e despesas em R$ 24,1 milhões. Mato Leitão receita de 21,6 milhões e despesas de R$ 27,1 milhões e Vale Verde receita de R$ 15,6 milhões e despesas projetada em R$ 16 milhões.
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