Os 11 dias da 13ª Fenachim mostraram que a festa do chimarrão, a cada edição, fica melhor estruturada. O chimarródromo, com estrutura mais alta – que ouvi pode ter uma cobertura fixa – foi uma das melhores inovações. Não teve quem não elogiasse o espaço, com a Escola do Chimarrão, aqueles pergolados de madeira na entrada para a exposição e o palco dos shows nativistas.Aliás conversei com muita gente sobre isso, e recolho uma avaliação feita pelo amigo João Leindecker, do Moto Clube, que conhece muitas outras feiras também. A Fenachim mostra que sua identidade é o chimarrão e a família, me resumiu ele. Tinha ouvido de um militar que atuou na Festa a avaliação de que a Fenachim é uma festa família, com o culto ao símbolo dos gaúchos que é o chimarrão. Combinação perfeita.Pelos primeiros números, penso que a festa teve menos público do que a anterior. A chuva do primeiro domingo contribuiu para isso. Mas os resultados que ficam são muitos. A divulgação de Venâncio e suas potencialidades na mídia estadual; a movimentação comercial que a festa gera; no campo político, o anuncio do governador Tarso Genro de liberar o dinheiro para o asfalto da estrada de Santa Emília. Não fosse a Fenachim e a estrada não sairia, pelo menos agora. Explico. Tarso sentiu a pressão da comunidade e não viria à Venâncio sem anunciar o convênio. Sei dos bastidores que em dois dias foram vencidas seis etapas burocráticas no governo para liberar os R$ 5,9 milhões, coisa que pelos trâmites normais levaria meses.Ontem pela manhã já foi aberta a licitação para construir o asfalto, que deve estar pronto em oito meses. Temos o que comemorar.