A expectativa a cada Fenachim são os shows que farão parte da festa, especialmente os nacionais. Faz muitos anos que as festas terceirizam os shows com produtoras que trazem o artista, ficam com a bilheteria e assumem lucros/prejuízos, uma forma das feiras se isentarem dos riscos.Na Fenachim deste ano repetiu-se uma situação incômoda de festas anteriores. Os atrasos na realização dos shows, a truculência com a imprensa e os tais de ‘lotes’ de ingressos. Se o artista vende bem logo termina um lote e já vem outro mais caro e outro mais caro ainda. Alguém vê esses lotes?O show do Guri de Uruguaiana, que foi da GX Pró Produções e não da Orange como citei no sábado, foi anunciado com preço único de R$ 10. Terminou em R$ 30 na hora do show, pois a afluência popular não parava de crescer.Os shows nacionais de Marcelo D2, que foi um fracasso de público; do SPC com Alexandre Pires, que foi o maior público da festa com estimadas 8 mil pessoas lotando o ginásio; e Munhoz e Mariano, no fim de festa no domingo, também sem um grande público, foram da Orange que também trouxe shows nativistas para o Chimarródromo que foi um sucesso.Repetiu-se a truculência. A Produtora fez base em Santa Cruz, onde recebeu artistas, que só vieram para Venâncio na hora do show. Acesso da imprensa truculento, de má vontade, novamente fez parte ‘do show’.Essa é uma área que precisa ser revisada para a próxima Fenachim, especialmente a questão dos horários. Não se pode anunciar um show para as 21h e começar as 23h. é desrespeito com o público que vem de toda região, e com a cidade.