Selvino Heck, assessor especial do Gabinete da Presidência da República, em tempos de final de férias no litoral catarinense, ao enviar a coluna da semana, se refere a Paulo Paim, o senador petista que estava para sair do partido, mas resolveu ficar.“Por razões óbvias, acompanho só o absolutamente necessário do que acontece em Brasília. Esta semana, por exemplo, a Secretaria de Governo, ministro Berzoini e equipe, está fazendo o planejamento/2016, que acompanho e sobre o qual dou uns pitacos à distância. Hoje em dia, a internet facilita muito as coisas.Quanto ao Paim, acompanhei as coisas mais de perto e opiniões dele desde o ano passado. Até porque fui um dos principais responsáveis de sua entrada no PT em 1985.A pedido dele, organizei/organizamos- o que ele reconhece publicamente – o que até hoje chamamos ‘a escolinha do Paim’: aulas semanais sobre história do sindicalismo, política, História do Brasil, etc. Os professores: o venancio-airense Márcio Pochmann, então um guri, hoje um dos mais reconhecidos economistas brasileiros, Rolf Hackbart, hoje na FAO, Rogério Sottili, hoje Secretário Especial de Direitos Humanos, eu, o Ricardo do DIEESE/RS, entre muitos outros.Depois, minha principal dobradinha em 1986, quando ele e eu nos elegemos deputados constituintes, foi com ele, Paim.Esta relação manteve-se ao longo do tempo. Não havia/não há sentido do Paim sair do PT. Críticas ao partido, todos temos. Muitas das críticas dele ao PT e ao governo (neste caso, faço-as internamente) coincidem com minhas críticas.Se der, no meio dos Fóruns, dou um chego na festa do Bastião semana que vem”.