O PDT, que integra a base aliada do governo Tarso Genro, se divide entre os que querem que o partido continue aliado do PT e os que querem candidatura própria para o Piratini. Afonso Mota, secretário do Gabinete dos Prefeitos, lidera o grupo que ocupa espaços no governo Tarso e defende a continuidade da aliança. O presidente Romildo Bolzan, com o deputado Vieira da Cunha e o ex-governador Alceu Colares, defendem uma candidatura própria.

Minha leitura, pela dificuldade do PDT encontrar aliados de peso para seu projeto de ter candidato, é que o partido vai apoiar a reeleição de Tarso, colocando o seu vice. Como diz Ciro Simoni, talvez seja a hora de dar um passa o atrás agora, para dar dois a frente em 2018, apontando o projeto do PDT de apoiar o PT em 2014 e ter apoio do PT para José Fortunatti ser candidato ao Piratini em 2018 como sinaliza o governador Tarso. A decisão do PDT será tomada dia 7 de dezembro e pode ser o fiel da balança eleitoral, onde hoje a senadora Ana Amélia (PP), lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo.

Se o PDT sair, o PC do B deve indicar o vice de Tarso. Manuela D’ávila?