No final de semana foram publicadas pesquisas de intenção de voto do DataFolha. Dilma Roussef caiu de 44% em fevereiro para 38% no final de março. Caiu seis pontos em um mês e a queda é atribuída principalmente ao escândalo da Petrobras, onde Dilma, como Ministra de Lula e presidente do Conselho de Administração de petroleira, assinou a compra de uma refinaria por US$ 1,2 bilhão. Preço estranho se considerado que a mesma refinaria fora comprada um ano antes por empresa belga por US$ 42 milhões.Nesta queda de Dilma, Aécio Neves (PSDB) subiu de 17 para 18% e Eduardo Campos (PSB) de 12 para 14%. Devem ser os três postulantes à Presidência. Com os números desta pesquisa, que animaram a oposição, Dilma ainda seria reeleita em primeiro turno. Num cenário com Marina Silva em lugar de Campos, Dilma teria 39% dos votos, contra 27% de Marina e 16% de Aécio.Mostrando que o escândalo da Petrobras, que vai ser investigado por CPI, atingiu o PT em cheio, até um cenário com Lula mostra queda. Lula já teve 65% de intenções de voto, e aparece com 52% agora.
Notícias Relacionadas
No RS Ana Amélia lideraPesquisa Ibope divulgada por ZH no final de semana, mostra intenção de votos no RS. A senadora Ana Amélia Lemos (PP), continua sendo a preferida para o governo do Estado. Ela aparece com 38% das intenções de voto, contra 31% do governador Tarso Genro (PT). José Ivo Sartori, lançado pelo PMDB, aparece com 5%, e Vieira da Cunha (PDT) com 3%. Em simulações de segundo turno, Ana Amélia venceria todos os adversários. Tarso Genro se reelegeria, sem, Ana Amélia na disputa.A mesma pesquisa mostra intenção de voto para o Senado, onde o RS elegerá um senador para a cadeira hoje ocupada por Pedro Simon (PMDB). Lasier Martins (PDT) dispara com 38% das intenções de voto, contra 18% de Pedro Simon (PMDB) e 10% de Emília Fernandes (PC do B). Com Germano Rigiotto em lugar de Simon, Lasier sobe para 41% contra 13% de Rigotto.A RBS pode emplacar governador e senador na eleição. Ana Amélia e Lasier deixaram rádio, TV e jornais do grupo RBS para ter a preferência para eleição em dois cargos dos mais importantes no Estado.
