Os partidos de oposição iniciaram ainda no ano passado uma discussão em torno da eleição municipal de 2012. O trabalho avançou para construção de uma coligação única, mas está esbarrando na definição de nomes. Pelas manifestações, o PTB ainda não jogou a toalha para indicar o candidato a prefeito, mesmo com a posição definida pelo PMDB, o maior partido no município, em ter o vereador Nilson Lehmen como candidato a prefeito pela oposição com um nome de vice de um dos demais partidos. O PP sinaliza estar satisfeito em indicar Izaura Landin como vice de Nilson. O PSDB e o PSB estão participando da discussão, mas sem uma posição definitiva. O Dem não tem participado das últimas reuniões.
A divergência entre PMDB e PTB, e que é perfeitamente normal, é revelada em posições dos presidentes Paulo Mathias Ferreira, do PMDB, e Celso Krämer, do PTB, ambos vereadores. Celso revelou inicialmente que uma nova pesquisa seria realizada colocando quatro nomes do PMDB, PTB, PP e PSDB. Paulo Ferreira anunciou que seriam seis pois seriam incluídos mais os nomes de Nestor Azeredo e Sandro Hansel do PSB nas simulações. Krämer responde que quem está pagando a pesquisa é o PTB e que o combinado é de um nome por partido. No que está certo. Mas seriam cinco então. A pesquisa vai sair com simulações de Nilson Lehmen para prefeito com todos os demais nomes e uma simulação de Celso Krämer para prefeito com Nilson de vice.
Krämer continua batendo na tecla de que tem que ser candidato quem tem mais voto. Ele se apoia na sua votação para deputado estadual em 2010, quando fez mais de 8 mil votos em Venâncio. Alguém teria comentado que Nestor de Azeredo fez 16 mil votos para deputado estadual em 2006 e em 2008 não se elegeu vereador. Cada eleição é diferente.
Mas Celso Krämer demonstra que ainda não abriu mão de concorrer a prefeito.