A eleição para definir a nova composição da Mesa Diretora ocorreu na noite de segunda-feira, 21, durante a última sessão da Câmara de Vereadores, deste ano. Duas chapas foram inscritas. A Chapa 1, formada pela oposição, recebeu cinco votos. Trazia como presidente o vereador José Arnildo Camara (PTB), José Cândido Faleiro Neto (PT) como vice-presidente, e ainda, Vilson Gauer (PT) e Celso Krämer (PTB) ocupando, respectivamente, as vagas de 1º e 2º secretários.A Chapa 2 venceu com 10 votos favoráveis, elegendo José Ademar Melchior (PMDB) o presidente da Câmara de Vereadores para 2016, último ano desta legislatura. Zecão terá como vice-presidente, Telmo Kist (PDT), Helena da Rosa (PMDB) permanece como 1ª secretária e Hélio Artus como 2º secretário. Uma Mesa toda oriunda do PMDB, pois Telmo já foi vereador suplente pelo PMDB e Hélio Artus vereador pelo mesmo partido.
“Estou feliz em trabalhar em prol de Venâncio Aires em 2016”, destacou Zecão em seu discurso, reforçando que em sua gestão irá trabalhar pela igualdade, com vistas ao desenvolvimento e pelo melhor para Venâncio Aires. Zecão fecha um ano de 2015 marcante. Antes da presidência da Câmara, já fora reeleito presidente do PMDB e presidente do Conselho Deliberativo do Guarani.Quando PDT do prefeito Airton e o PT do vice Giovane se dividiram, os dois vereadores petistas se alinharam com a oposição na Câmara. O PDT então se aproximou com o PMDB, compôs a Mesa Diretora em 20015 e 2016 e assim garantiu a maioria para a bancada governista. Como sempre defendeu Zecão, o PMDB não é do governo, não recebeu oferta de cargos e nem pediu cargos. O acordo que existe é na Câmara, onde o PMDB vai aprovar os bons projetos do prefeito Airton Artus e questionar o que for preciso. Essa é a política saudável.Artus recebe hoje o que já fez no passado. Quando Glauco Scherer foi prefeito pelo PTB (2001/2004), ele como vereador do PDT, que não era do governo, acabou garantindo governabilidade aprovando projetos de interesse do município.Agora resta saber se o entendimento do PDT e PMDB na Câmara pode avançar para uma coligação na eleição de 2016 ou não. Hoje o indicativo é de cada um ter candidato a prefeito.
