Nesta semana o prefeito Airton Artus (PDT) fez um resumo de investimentos nos seus dois governos e as ações que implementa para fechar as contas. Artus já antevê críticas pesadas quando passar o governo para a oposição, que venceu a eleição municipal com o vice-prefeito Giovane Wickert, com quem rompeu coligação no atual governo.Ele vê como grande ‘vilão’ da dificuldade financeira do Município a reposição do Fundo de Aposentadorias e Pensões – FAP . Revelou que quando assumiu o primeiro governo, o FAP tinha R$ 30 milhões. Oito anos depois entrega com R$ 160 milhões. Destaca que neste valor estão R$ 41 milhões que pagou de recuperação de um período em que as alíquotas de contribuição foram reduzidas irregularmente no segundo governo do prefeito Almedo Dettenborn (1993/1996).Mostrou a dívida ativa de R$ 32 milhões que o Município tem a cobrar. Deste montante cita que R$ 6 milhões são de contribuição de melhoria, o pagamento de pavimentação. Lamenta que a advogada Jeanine Benckestein, hoje membro da comissão de transição do prefeito eleito Giovane Wickert (PSB), tenha incentivado, pela imprensa, as pessoas a não pagar essa contribuição para a Prefeitura. Ele diz estar na expectativa se essa orientação vai continuar no novo governo.Revelou também que do déficit do orçamento de 2017, projetado em R$ 14 milhões, R$ 10,8milhões são das parcelas de recuperação do FAP e outros R$ 3 milhões de transporte escolar.Nesta edição reportagem detalha estes números e mostra que ficam projetos de obras e recursos alocados para o prefeito Giovane tocar no seu governo.A secretária da Fazenda, Fabiana Keller, em defesa de Artus, disse que o prefeito paga o preço por ter sido um prefeito empreendedor. Isso me lembra da vereadora Ana Claudia (PDT), que foi secretária municipal e é criticada por irregularidades apontadas em moradores de quase 50 apartamentos dos projetos Minha Casa Minha que burlaram as fichas cadastrais de enquadramento. “Se não tivéssemos feito os quase mil apartamentos do Minha casa Minha Vida, talvez não estaríamos sendo criticados”.

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