O decreto baixado pelo prefeito Airton Artus para contenção de gastos chegou de surpresa. é uma atitude inovadora. Com caixa equilibrado, Artus olha lá na frente. Em ano de eleições, quando é interrompido o repasse de recursos federais e estaduais, o prefeito quer se antecipar e ‘fazer caixa’ para conseguir bancar os custos com as novas Emeis e Postos de Saúde que estão em construção e precisam ser equipados e receber pessoal.

Entendo a iniciativa também como uma primeira reação depois de Airton ter visto com atenção os números da Agenda RS 2020 e os desafios das cidades, que foca as 50 maiores cidades gauchas, entre elas Venâncio Aires. O índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM de Venâncio, mesmo que tenha crescido entre 2010 e 2012, ainda é abaixo da média do RS e do Brasil. Com índice de 0,712 – onde quanto mais próximo de 1 melhor, Venâncio tem IDHM considerado alto, mas atrás da média Brasil, que é de 0,727 e da gaúcha que é mais alta, com 0,746.

Em saúde, o desafio das cidades mostra que Venâncio gasta R$ 227,3 por habitante e disso R$ 218,43 é repasse do SUS. O complemento do Município é de R$ 8,87 por habitante. Lajeado tem gastos de R$ 244 e Santa Cruz do Sul R$ 354 por habitante em saúde. Artus que fazer uma ‘poupança’ para um outro grande projeto, que me disse ontem, pode ser anunciado em 20 dias.