Ontem a tarde o prefeito Airton Artus, se dizendo consciente de que o projeto que defende para construção do presídio não é seu, mas foi construído por um consenso na comunidade e que tem algumas pessoas contra, revelou que espera pela direção da Caciva, em seu gabinete, para conhecer detalhes da proposta anunciada pelo presidente da entidade, Claudiomar da Silva, na reunião do GGI-M na última quarta-feira.

Claudiomar disse que a Caciva apresentava como alternativa colocar a disposição uma área em outro ponto do município para construir o presídio fechado, preservando a atual área de 100 hectares da CPVA em Vila Estância nova, para futura expansão industrial do município.

Se a diretoria da Caciva, representando toda a classe empresarial, apresentar uma outra área em condições para sediar o projeto do presídio, Artus disse que leva o assunto ao governo do Estado para discussão.

Claudiomar reuniu ontem a noite a direção da Caciva para tomar uma posição e finalizar o projeto que anunciou com a proposta de participação inclusive do setor empresarial na construção do presídio, com uma escola.

A questão será o tempo. Como disse o prefeito, o projeto do presídio está em discussão faz três anos. Na sexta-feira a Susepe recebeu a documentação que faltava para começar as obras no CPVA com a construção do novo presídio fechado para 529 presos e o regime semiaberto intramuros para 150 detentos. Com isso deve ser marcada a data para assinatura do contrato pela construtora Verdi de Erechim. O projeto de R$ 22 milhões, tem previsão de conclusão em até oito meses.