Depois de dois anos de bonança, com Brasília ‘despejando’ dinheiro por todos os lados, 2015 é o ano de todos nós começarmos a pagar a conta. Recebemos a conta de juros mais altos, aumento de conta de luz em 40%, em pais de inflação de 7% ao ano, aumento da gasolina e por ai vai. As empresas sentem a retração de mercado e são obrigadas a fazer ‘ginástica’ para se manter equilibradas.Mas, os prefeitos dos mais de cinco mil municípios brasileiros, também estão nessa. A arrecadação vem caindo por conta da redução de repasses federais do Fundo de Participação dos Municípios e as despesas crescem e tem as contrapartidas de recursos próprios exigidos nos recursos federais recebidos para obras. Essa conjugação deixa os prefeitos ‘estrangulados’. E só eles – presidente e governadores não cumprem – podem parar na cadeira se não fecharem suas contas nas prefeituras.Em Venâncio a contenção de gastos foi imposta de forma permanente. A redução do dinheiro do FPM pode levar o prefeito Airton ao extremo de desligar temporariamente a maioria dos secretários municipais no segundo semestre. Artus acredita que não precisará chegar a este extremo, mas se tiver que fazer vai ficar com três secretários que vão acumular funções.Em Santa Cruz o prefeito Telmo Kirst precisa equacionar déficit de R$ quase 3 milhões no orçamento, também por conta de receitas previstas que não vão acontecer por conta da redução dos repasses federais.Mas é nas horas de dificuldade que se encontra as grandes soluções.