Antes de viajar para Brasília, onde participa da Macha dos Prefeitos, Airton Artus agendou um encontro para sua volta, nesta sexta-feira, com o Conselho da Comarca, às 14h, para tratar do assunto presídio. Depois da informação de que o Estado vai manter o semiaberto da Cpava, quando o acordado era de desativar aquela unidade com a construção do presídio fechado e um albergue intramuros, Artus quer tratar com juízes, promotores, defensores públicos e OAB sobre a condução do assunto. O prefeito quer ir ao governo do Estado resguardado.

Do desencontro de informações, minha leitura é de que o presídio fechado será concluido no prazo, até novembro, e o semiaberto intramuros teve o projeto estancado, até por indefinições do sistema semiaberto no Brasil. A intenção do Estado é de manter o espaço da Cpava para detentos da região que cumpram fase final de pena. O prefeito até aceita, mas quer uma garantia jurídica de que o Estado cumpra com isso. Artus se sentiu desconfortável, para não dizer outra coisa, com a divulgação da notícia pela imprensa antes dele saber. Ontem, de Brasília, me disse que no governo Yeda Crusius, quando era um assunto importante, a governadora era quem ligava para o prefeito. Hoje o sub, do sub, do sub, dá as informações, e pela imprensa, queixa-se Artus.