Na arrastada discussão de alternativas e soluções para o Instituto Penal de Mariante, hoje denominado de Colônia Penal Agrícola Venâncio Aires, a definição é pela construção de um presidio estadual fechado e um albergue de regime semi aberto. O presídio fechado estadual abre uma nova discussão. O vereador Celso Krämer (PTB), que mora em Linha Taquari Mirim, no distrito de Estância Nova, onde está o presídio, disse nesta semana que sempre foi contrário à construção de um novo presídio e teve sua posição acompanhada por outros vereadores de oposição. Nas muitas reuniões, audiências e discussões, acabaram aceitando a construção de um presídio fechado, mas regional, com até 250 vagas, para detentos da região e o semiaberto para progressão de penas. O anúncio agora da construção do presídio estadual com 529 vagas, pelo secretário Michels dizendo que vai desafogar o presídio Central de Porto Alegre, considerado o pior presídio do Brasil, alvoroça tudo novamente.

Krämer disse que se o presídio é para 529 presos, com a superlotação do Central, logo vamos ter dois mil presos de alta periculosidade em Estância Mariante, trazendo com isso um entorno indesejável no presídio, condenando o futuro de uma região promissora. O vereador diz que Estância é área para futura expansão industrial de Venâncio.

Krämer anuncia que vai ingressar com um pedido de informações na Câmara de Vereadores para saber qual a contrapartida que o Município terá por aceitar a construção do presídio estadual.