Fui a Santa Catarina no final do ano para dez dias de descanso. A grande novidade na estrada é BR-448, a Rodovia do Parque como é chamada, que tem 22 km de Sapucaia até Porto Alegre, onde desemboca na frente da Arena do Grêmio. Imponente, com três pistas, desafoga a BR-116 em Canoas, mas já está provado que vai criar problema e dos grandes, nas saídas, em Sapucaia e na Castelo Branco, na capital. A estrada inaugurada pela Presidente Dilma em dezembro, deve ser a obra rodoviária mais cara que tenho conhecimento. Foi R$ 1 bilhão para 22 km, custo de R$ 50 milhões por km construído, claro que com seis pistas e boa parte suspensa na área alagadiça onde passa.
Mas se é novidade da nova estrada é das boas, a BR-101 continua sendo o mesmo martírio de todos os anos. Saindo em qualquer horário se pega engarrafamento. Primeiro em Araranguá, onde não sai a duplicação na área urbana. Depois em Tubarão, onde está sendo construído um túnel, e dali já emenda até Laguna onde a nova ponte ainda não tem 50% de obras feitas. Para rodar 10 km levei mais de duas horas antes da ponte em Laguna. Depois ainda tem o gargalo de Palhoça.
Estas obras, mesmo gigantescas, poderiam andar mais rápidas. Ou seria proposital para fazer o motorista sofrer bastante antes de ter a rodovia pronta e valorizar ainda mais a obra depois?