A Assembleia Legislativa aprovou nesta semana projetos que autorizam a extinção das fundações. O plano de Modernização do Estado prevê a extinção de 9 das 19 fundações. Os serviços e as atividades desses órgãos serão incorporados por secretarias ou absorvidos pelo mercado, permitindo que o Estado atue com mais eficiência nas áreas essenciais. As mudanças vão resultar em economia de R$ 120 milhões por ano. Uma comissão especial, que será instituída por decreto, vai gerenciar a execução e o acompanhamento da modernização das estruturas do Estado. Os funcionários das fundações regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não têm estabilidade, serão dispensados.Sartori propõe diminuir o tamanho do Estado à sua realidade. Vai reduzir ainda mais o número de secretarias, que eram 29 no governo Tarso, baixaram para 23 e devem passar para 17.Mas o PT, com dissidentes da base aliada, impôs uma derrota significativa à Sartori em outra votação. Hoje o Judiciário e o Legislativo recebem sua fatia do orçamento pela receita projetada, independente se ela se confirmou ou não. Assim, os dois poderes tem altos salários e pagam em dia, enquanto o Executivo é o primo pobre, paga salários menores, e agora parcelados, quando entra dinheiro. Sartori propôs corrigir isso, passar a fatia do orçamento pela receita real aos poderes, que daria uma diferença de R$ 700 milhões. Foi derrotado. Teve 29 votos favoráveis, mas precisava 33. Fica como está.Penso que na verdade a sociedade gaúcha foi a derrotada.