Quando Tarso Genro (PT) assumiu o Estado, em 2011, não renegociou a ampliação da concessões de rodovias feita por Antônio Brito em1998. Tarso criou a Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR que passou a administrar e manter as estradas pedagiadas. Constituiu também os Conselhos Regionais com poder de decisão sobre o gerenciamento de investimentos a partir da arrecadação das praças de pedágio. Agora José Ivo Sartoi manda para a assembleia projeto que prevê o repasse das rodovias estaduais pedagiadas para a iniciativa privada e tornar os Corepes meros órgãos opinativos. A proposta vai para debate na Assembleia e provoca um debate acirrado. Luciano Naue, presidente do Corepe 8 do Vale do Rio Pardo, ‘esperneia’ o que pode. Denuncia que o projeto de Sartori como está, prevê muitos direitos arrecadatórios para as concessionárias e quase nada de obrigações, especialmente no que tange a obras importantes, como a duplicação de rodovias, como o caso local da RS-287.Da forma como está sendo proposto, voltamos ao modelo anterior, entende Naue.