O deputado federal Heitor Schuch (PSB/RS) defende a Proposta de Emenda Constitucional 270/16, que define a prática de rodeios crioulos, vaquejadas e provas campeiras como tiro de laço e Freio de Ouro como expressão artística e cultural e como patrimônio imaterial brasileiro, transformando essas atividades em modalidades esportivas. A PEC foi apresentada na terça-feira, 25, e a comissão especial que irá analisar o tema na Câmara deverá ser instalada nos próximos dias.No início do mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a vaquejada ilegal por entender que a prática seria crime ambiental devido aos maus tratos com os animais. A expectativa de Schuch é de que a aprovação da medida crie um marco legal definitivo para o esclarecimento desse tema, ainda tão polêmico. O parlamentar tem absoluta confiança sobre a existência de, no mínimo, 308 votos favoráveis à matéria em plenário. “Além de uma tradição, essas práticas também têm importância econômica, e envolvem uma ampla cadeia de produção em todo o país, gerando muito empregos. Precisamos afastar qualquer risco jurídico e constitucional que hoje ameaça a realização desse tipo de evento”, defende Schuch, fumicultor aqui de Santa Cruz, um dos deputados federais bem votados aqui e que representa Venâncio.Tenho posição de que o rodeio crioulo mostra respeito com os animais. O laçador joga o laço mas não ‘aperta’ a cabeça do boi para não ser punido na prova. Criou-se uma conscientização no meio tradicionalista, que sustenta a defesa de Schuch. Mas tenho ressalvas com a vaquejada, típica do nordeste, onde o animal é judiado até ser derrubado.
Notícias Relacionadas
