Selvino Heck segue em Brasília, agora com Rossetto

Foto: Divulgação / Arquivo FMEm maio de 2014, quando fui ao Congresso Brasileiro de Jornais Diários do Interior em Brasília, visitei Selvino no Anexo do Palácio do Planalto. Na foto com a sua secretária Clécima Campos.
Em maio de 2014, quando fui ao Congresso Brasileiro de Jornais Diários do Interior em Brasília, visitei Selvino no Anexo do Palácio do Planalto. Na foto com a sua secretária Clécima Campos.

Selvino Heck, venâncio-airense da Santa Emília, de onde saiu guri para o seminário e nunca mais voltou, foi fundador do PT no RS, deputado estadual constituinte em 1988 e dirigente estadual do partido. Em 2003, quando Lula assumiu a Presidência, Selvino foi trabalhar no Planalto a convite de Frei Beto, para atuar nos movimentos sociais. Seguiu no segundo governo Lula, continuou com Dilma e segue agora no quarto governo petista seguido, com Dilma. Selvino vai continuar na secretaria Geral de Governo, que tem agora o gaúcho Miguel Rossetto como Ministro, em lugar de Gilberto Garcia, no governo anterior.

“Como está em curso uma reformulação interna da Secretaria Geral, ainda estamos conversando sobre detalhes das minhas atribuições, mas deverão continuar sendo vinculadas ao papel central da Secretaria Geral, que é o de manter o diálogo com a sociedade como um todo, estimular a participação social e assim por diante. Por exemplo, ontem teve reunião ampla com Conselhos e Comissões de diálogo social, para começar a preparar a formulação do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019”, me contou Selvino na quarta-feira, quando enviou sua coluna semana na Folha.Não vou discutir o poder, as reais ações de Selvino, neste momento de acirramento político do prefeito Airton Artus (PDT) com o PT, que tem respingado nele também. Selvino é um lobista dos assuntos de Venâncio e dos gaúchos em Brasília. Sabe onde estão as portas certas para se bater.Que siga abrindo portas pra Venâncio e o RS por lá, além da sua atividade principal, que é o trato com movimentos sociais pelo Brasil.

Selvino também avalia os dias em Brasilia

Evidente que na semana o tema central por aqui são as manifestações de sexta, chamada por centrais sindicais e movimentos sociais, para defender a Petrobrás e contra qualquer retrocesso democrático no Brasil, e as de domingo, contra o governo Dilma e algumas a favor do ‘impeachment’.Encontrei com Tânia Monteiro e Vera Rosa, repórteres do Estadão, no restaurante do Palácio do Planalto e elas logo me perguntaram sobre a avaliação do governo sobre as manifestações.Falei que o governo as vê com tranquilidade, se acontecerem no espaço democrático, como falou a presidenta esta semana no final do ato de sanção da lei de tipificação do feminicídio, aliás com bela reportagem da Folha do Mate semana passada. E é difícil saber antecipadamente qual seu tamanho, falei para elas.Os tempos são de turbulência política não só  no Brasil, mas também na Europa, na ásia, em vários países da América Latina.No Brasil, as razões são várias: as reformas nunca feitas, especialmente a política, o que eu chamo a ‘síndrome do quarto governo’ – toda vez que se chega a um quarto governo de um mesmo partido em sequência há mais dificuldades e uma certa paralisia política -, a crise internacional, um desgaste visível do PT – ele próprio está-se dando conta e vai discutir isso no seu Congresso em junho, do qual sou delegado -, etc.Vamos sair dessa? Bem? Chamuscados?Vamos sair razoavelmente bem, embora nunca dê para prever a história, com duas condições básicas: fazer uma reforma política com razoável profundidade, principalmente terminando com o financiamento privado de campanhas,  e enfrentar, como está sendo feito, duramente a corrupção, venha de onde vier.Abraços.Selvino.



Sérgio Klafke

Sérgio Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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