A semana abre com nova queda de braço entre PT e PMDB sobre o impeachment da presidente Dilma. Depois da aprovação do processo na Câmara dos Deputados, com folga, o Senado sinaliza que vai ‘carimbar’. Na comissão que analisará o pedido de afastamento de Dilma, dos 21 senadores, o governo tem cinco e a oposição 16. No plenário do Senado são necessários 41 senadores e a oposição contabiliza quase 50. Dilma pode ser afastada do cargo dia 11 de maio por 180 dias, período em que virá o julgamento condenatório no Senado.Em 1992 Collor de Melo renunciou antes do final do processo. Dilma anuncia que vai até o fim. A resistência incluiu até pedido público para que o Mercosul puna o Brasil em caso dela ser afastada. Dilma e o PT não vão medir consequências.Enquanto isso o vice Michel Temer já tem um governo ‘abotoado’ para assumir; um time de respeito que já foi governo com FHC e com Lula, com o PMDB de aliado.