Um assembleia dos servidores municipais na terça-feira rejeitou a nova proposta de reajuste oferecida pela Administração e anunciou greve para segunda e terça-feira, se até sexta não for atendida a exigência de 8% de reajuste, mais vale refeição de R$ 80. A Administração ofereceu 5,82% de reposição de inflação, mais 1,2% de ganho real, somando 7,02% e vale de R$ 100.Na assembleia de terça, 314 servidores decidiram por 1,2 mil trabalhadores públicos, não aceitar a nova proposta e anunciaram que vão fazer greve. Um movimento legal à luz da lei, mas que particularmente penso ser injusto, quando 25% dos servidores decidem pelos 100%. Pergunta: Quem não votou por greve será proibido de ir trabalhar? Quem não for trabalhar deve receber o dia? Quem ‘bater ponto’ e cruzar os braços vai receber?O movimento ganha clara conotação política, como denuncia o servidor Dieferson Umbelina no facebook. Ele brigou por reajuste maior e quando o prefeito apresentou uma nova proposta foi um dos poucos na assembleia a aceitar. Umbelina justifica que sua luta era por salário e não uma disputa politica, deixando claro que o movimento tem fundo político.O Município conseguiu construir uma situação financeira mais equilibrada, mas tenho certeza que o prefeito Airton Artus ao fazer toda ‘ginástica’ que fez, ao longo dos anos, não pensava em ter mais dinheiro para distribuir em salários aos servidores, mas sim investir em melhorias de qualidade de vida para toda a população.