A Presidente Dilma anuncia intenção de contratar 6 mil médicos cubanos para atuar no Brasil. A justificativa é a falta de médicos para trabalhar no interior do país, onde as prefeituras não conseguem profissionais para o atendimento do serviço público. Aqui, no interior do RS, em lugares mais distantes, prefeitos revelam que não conseguem contratar médicos oferecendo salários na casa dos R$ 12 mil ou mais, valor que para cubanos com certeza são uma fortuna.

A proposta de Dilma busca solução para esta carência, mas também gera polêmica. A classe médica protesta, como nesta semana, quando Dilma esteve em Poto Alegre. Querem que sejam oferecidas condições com um plano de carreira. Os médicos sugerem um plano de interiorização, pagando o que ganham juízes, promotores e delegados, que é na casa casa dos R$ 20 mil mensais. Inviável. Pois juiz, promotor e delegado, tem mais de um nos municípios maiores, como em Venâncio, onde temos três varas para juízes e promotores e dois delegados. Nos municípios menores tem um e nos pequenos nenhum dos três cargos.

Mas a proposta também é polêmica. O grande questionamento é porque médicos cubanos da ilha de Fidel Castro. A denúncia é de que 90% deles já realizaram exames de proficiência no Brasil e foram reprovados. No campo político a oposição denuncia que o PT quer trazer 6 mil cubanos para atuarem no Brasil como agentes políticos do regime.

Um situação complicada, que precisa de alternativas. Neste semana ainda recebi um relato de uma pessoa que foi atendida em posto de saúde do município de forma grosseira e até humilhante por um médico. Ganha pouco o profissional que atua nos postos, mas isso não lhe dá o direito de atender mal e ainda ser grosseiro com pessoas humildes com problemas de saúde.